O papel em branco incomoda
Interroga-me
Rabisco ao léu minhas confissões
Meus amores ocultos, inimagináveis
Esqueço os espinhos todos
E reescrevo minhas palavras
Ilustro minhas histórias de menina
E amasso finais tristes de papel;
O papel em branco incomoda
Encara-me de frente
Cobra-me uma resposta
Da vida e das horas que me foram impostas
Para serem vividas e celebradas
Devemos fingir que a felicidade existe!
O papel em branco me incomoda tanto!
A caneta espera, espreita e quase me irrita!
E finalmente mancha o papel com novas histórias
Eu sigo meus dias de iras e glórias
Revivendo na cidade os rabiscos que traço
Nesse papel em branco a espera por uma nova aurora.
Interroga-me
Rabisco ao léu minhas confissões
Meus amores ocultos, inimagináveis
Esqueço os espinhos todos
E reescrevo minhas palavras
Ilustro minhas histórias de menina
E amasso finais tristes de papel;
O papel em branco incomoda
Encara-me de frente
Cobra-me uma resposta
Da vida e das horas que me foram impostas
Para serem vividas e celebradas
Devemos fingir que a felicidade existe!
O papel em branco me incomoda tanto!
A caneta espera, espreita e quase me irrita!
E finalmente mancha o papel com novas histórias
Eu sigo meus dias de iras e glórias
Revivendo na cidade os rabiscos que traço
Nesse papel em branco a espera por uma nova aurora.
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