terça-feira, 17 de outubro de 2017

Má sorte.

Prometia mundos e fundos;
Queria viajar até Cuba, Chile, Veneza e até a Lua;
Vivia de sonhos, era o alimento dos dias
Iludia as pessoas para amenizar sua agonia
Acreditava em loteria e rituais de magia
De sonhos líricos e surrealistas
Misturados a vinho e poesia
Realidade cruel essa vida
De ressaca que não passa
E sonhos que não acontecem;


Os números o engaram
E os magos o traíam
Enquanto ele prometia ajudar
A moça sozinha da cidade.



 (Mariana de Almeida).

 

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