O que é a vida
Senão essa dança insana
Essa eterna ciranda
Sem ponto certo de partida
Sem ponto exato de chegada
Tudo é dança, roda, ciranda
Todos de mãos dadas
E a roda nunca se cansa
Dessa ciranda ora a favor dos ventos
Ora contrária a ele
Encontros e desencontros,
Enganos e desenganos
Corpos e cantos
Olhos e silêncios
E a roda gira sem cessar
Esse contínuo movimento
Lento, lento, lento.
(Mariana de Almeida).
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