Ter resistido à uma depressão,
Me deu força para sobreviver à segunda
E depois dessa, se outras vierem,
Sei que sobreviverei!
Como peixe aflito em um mar inconstante
São ondas que vem,
Às vezes forte, prenúncio de um tsunami
Vem, devasta, e de novo se reorganiza,
Pois o sol sempre volta na manhã seguinte,
O mar novamente se acalma e tarda
Finalmente velei o passado de mim
Enterrei as memórias que alimentava
Renasci do meu próprio ventre
Minhas ancestrais celebram
Celebremos todas!
Volto do fundo do mar
Agora para a floresta
Dançar mais uma vez
Sob o signo do fogo
De ser mulher mais uma vez
E vencer a morte
Dancemos todas!
Um diário denunciando através de poesias e crônicas as dores e delícias de uma mulher face ao século XXI.
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Mar morto
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