O mundo desaba lentamente sob meus pés
Notícias ruins, natureza em fúria, violência
Brigamos arduamente por nossos ideais
Morremos de sede, sedentos por justiça
Morremos de fome, famintos por ternura
Morremos de dor, feridos pelo desamor
O mundo desaba lentamente sob meus pés
Meus pés estão feridos e sangram
E eu preciso correr, correr mais
Sede, fome, violência e dor
E eu preciso vencer todo meu temor
E eu preciso correr e correr mais
Ajudar meus irmãos caídos no chão
Certa de que vou conseguir chegar
Onde todos dizem estar.
Estão?
(30/11/2015).
Um diário denunciando através de poesias e crônicas as dores e delícias de uma mulher face ao século XXI.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
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